terça-feira, 31 de maio de 2011

Receita: Salada Caprese Light

Esta receita é uma segestão da Nutricionista Simone Rocha para saborear antes e depois das festas neste carnaval.

Ingredientes:
  • 2 tomates maduros e firmes
  • 200 g de queijo de minas light
  • 3 colheres (sopa) de azeite extravirgem
  • 2 colheres (sopa) de suco de limão
  • 1 colher (café) de orégano
  • Folhas de manjericão
  • Sal a gosto
Modo de Preparo:
Corte os tomates em rodelas. Corte o queijo em fatias e depois use a boca de um copo como molde para obter rodelas de diâmetro e espessura proporcionais às dos tomates. Reserve. Em um recipiente à parte, coloque o azeite, o suco de limão, o orégano e o sal. Misture bem, até obter uma emulsão homogênea. Em seguida, distribua as rodelas de tomate por dois pratos. Sobre elas, arrume as rodelas de queijo, de modo a obter a apresentação final do prato.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Conheça as doenças mentais mais comuns e onde ser ajudado

Os transtornos mentais são alterações do funcionamento da mente que prejudicam o desempenho do indivíduo na vida familiar, social, pessoal, no trabalho, nos estudos, na tolerância aos problemas e na possibilidade de ter prazer na vida em geral. Atinge aproximadamente 20% da população mundial.

Os principais transtornos mentais são:

Depressão: a pessoa deprimida sente tristeza intensa, profunda e persistente, desproporcional ao acontecimento.

Distúrbio de ansiedade generalizado: nervosismos e preocupações intensos, duradouros e frequentes, com permanência de pelo menos 6 meses.

Distúrbio do pânico: neste paciente existe uma ansiedade extrema, acompanhada de sintomas físicos como dor no peito, falta de ar, agitação, sudorese e palpitação.

Transtorno bipolar: episódios de depressão alterados com ocorrências de grande euforia.

Esquizofrenia: é a perda de contato com a realidade. O paciente passa a apresentar alucinações, delírios, alteração de desempenho e motivação diminuída.

Em 1986, foi implantado no Brasil para o atendimento às pessoas com estes problemas, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), quem visam diminuir as internações em hospitais psiquiátricos e ainda criar um mecanismo de tratamento e diagnóstico mais sofisticados, através de uma equipe multidisciplinar.

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, os transtornos mentais são a segunda causa dos atendimentos de urgência. No entanto, o atendimento público na área ainda é insuficiente, sendo que apenas um pequeno percentual de unidades básicas oferece este tipo de atendimento à população.

domingo, 29 de maio de 2011

Aftas: Entenda porque as aftas incomodam

Não sabemos quanto uma boca livre de feridas é agradável até que ela apareça: a afta. Na borda dos lábios, ponta da língua, cantinho da bochecha, em cima da gengiva. Não há preconceito, a afta invade toda a cavidade bucal e atrapalha alimentação, fala e até o namoro fica sem aquele beijo especial devido à dor aguda. Quais as causas dessa lesão? É contagiosa? Tem cura? Saiba como lidar com as aftas e definitivamente manter a boca livre delas.

Boca sem afta? É tudo que Leandro Braga queria. O coordenador técnico de uma empresa de TV por assinatura diz que possui as feridas desde quando consegue se lembrar, e admite que hoje, aos 23 anos, passa mais tempo com do que sem as feridinhas. “Praticamente toda semana aparece uma. E mesmo sem arranhar o lábio, morder a bochecha sem querer ou queimar a boca com alguma comida quente, elas também surgem do nada. Aparece um carocinho que explode, ou percebo um pequeno buraquinho que vai aumentando e se torna uma afta”, reclama.

Na sua opinião sobre a causa do mal que definitivamente faz parte de sua vida, Leandro fica indeciso. “Antigamente eu acreditava que as aftas surgiam devido à ingestão de frutas cítricas, como abacaxi, laranja e acerola. Mas quando parei de comê-las, nada foi resolvido. Acho que pode ser à má alimentação. Como minhas aftas são muito reincidentes, as dores não me deixam comer direito. Sem falar que tenho a sensação de que a minha boca é muito ácida, porque sempre salivo muito e o estresse às vezes contribui para agravar esse quadro”.

A assistente administrativa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Sirlene Duarte, 46, é mais uma vítima das aftas. Durante três longos anos ela foi obrigada a ter um convívio constante com as feridas. “É muito incômodo, não podia comer direito e inclusive meu trabalho ficava prejudicado. Lido diretamente com o público e conversar era difícil”. Para dar um basta de vez na situação, Sirlene apelou para as receitas caseiras. “Nunca fui ao médico por causa das aftas, mas acredito que as tinha por causa de problemas estomacais. Então soube que, se tomasse água em jejum, elas desapareceriam. E deu certo, já faz dois anos que me livrei delas”, comemora.

Há também quem acredita que afta é coisa de família. As primas Luísa Dantas e Mariana Almeida – ambas com 13 anos – compartilham não apenas o parentesco, mas também a dor ocasionada pelas feridas bucais. “Há aproximadamente um ano eu tive que colocar aparelho dental fixo para consertar minha arcada dentária. Os cortes na bochecha e língua são constantes. Assim, tenho aftas cerca de duas vezes por semana”, lamenta Luísa. Já Mariana culpa mesmo os genes maternos. “Minha mãe e minha tia também sempre tiveram aftas. As minhas aparecem quando machuco a boca, o que acontece geralmente com a colisão provocada pela escova de dente”.

Se você também notar a presença de uma ferida dolorida, de formato circular, com cor branco-amarelada, nada de pânico. De acordo com o clínico geral Antônio Venâncio, as aftas não são contagiosas e, na maioria das vezes, desaparecem sozinhas após no máximo uma semana de incidência. A má notícia é que não têm cura efetiva, já que não há como apontar uma causa específica para seu surgimento. “Problemas estomacais ou no tubo digestivo em geral, acidez bucal, estresse, predisposição genética, uso de certos medicamentos, falta de higiene, e, principalmente, agressão à mucosa bucal podem ocasionar aftas. O diagnóstico depende de cada paciente”, explica.

Nesse sentido, não existe um profissional que trate especificamente das aftas, o clínico geral seria o mais indicado para identificar a causa do problema e, dependendo da gravidade, indicar um gastroenterologista, para quem possa ter problemas estomacais ou no esôfago, um nutricionista para pessoas que não se alimentam corretamente ou um dentista, no caso de dentes ou aparelhos que causem cortes. Até um psicólogo pode ser recomendado, se a fonte das aftas for de fato o estresse.

Existem, portanto dois tipos delas: a afta minor, de até um centímetro de diâmetro, que some espontaneamente com o passar de alguns dias; e a afta major, de maior tamanho, porém mais rara e por isso exige necessariamente tratamento médico especializado. Ela também pode ser chamada de úlcera bucal e, por não ser contagiosa como a herpes, não se trata nem de vírus nem de bactéria. É apenas uma ferida de rompimento do tecido epitelial que expõe as terminações nervosas do tecido conjuntivo, causando a dor.

Segundo Venâncio, o tratamento mais comum é a aplicação tópica de corticóides, um medicamento antiinflamatório usado no tratamento das doenças alérgicas, sintetizado a partir de um hormônio produzido pela glândula supra-renal. “Receitas caseiras como aplicação de sal ou vinagre podem aliviar momentaneamente, porém mais tarde podem agravar ainda mais a ferida. Além do tratamento com corticóide tópico, em casos mais graves pode-se utilizar o corticóide venoso. “Mas eu mesmo nunca achei necessidade. O que recomendo é um maior cuidado com a higiene bucal.

A prática do bochecho com um pouco de bicarbonato ou antiséptico bucal são importantes. Além disso, também orientamos o paciente a realizar uma dieta sem irritantes gástricos, comida com muitos condimentos – como ketchup, mostarda e maionese. Temperos mais fortes e alimentos cítricos aumentam a acidez bucal e estomacal e, assim, as chances de aparecimento das aftas”.

sábado, 28 de maio de 2011

Faça sua cozinha proporcionar saúde à todos

Nenhuma outra parte da casa está mais relacionada à saúde. A cozinha representa o ambiente onde conseguimos o alimento e a disposição para os afazeres do dia a dia. Além disso, a energia que conseguimos no ambiente envolto nessa área do lar é fundamental para definir como será a nossa convivência com a família e os entes queridos.

Para que estas características sejam as melhores possíveis é importante estarmos atentos aos detalhes envolvidos na organização da cozinha, de modo que todos que vivem na casa recebam esses benefícios:

Geladeira:
deve ser limpa toda semana com pano molhado e álcool. Antes de irem para a geladeira, as compras, com exceção das verduras, precisam de um bom banho de água e sabão. Para evitar um cheiro desagradável, coloque um pedaço de carvão dentro dela.

Armários:
evite a bagunça. Separe o que mais usa do que só vai à mesa de vez em quando, evitando tirar um monte de coisas para pegar o que está embaixo. Além disso, armário em que se mexe demais precisa ser limpo mais vezes.

Pia: o local da barra do sabão deve estar sempre seco. A palha de aço, depois de usada e enxaguada, deve ficar guardada ensaboada. O paninho da pia não deve ser deixado dobrado. Ele precisa estar sempre estendido, evitando a proliferação de bactérias.

Talheres: utensílios como talheres e até mesmo temperos devem estar sempre perto do fogão, de preferência em compartimentos com repartições ajustadas para cada objeto.

Louças: não deixe a louça acumular na pia. Se der preguiça de lavar tudo logo depois do uso, jogue todo o resto de comida fora e coloque os pratos e talheres dentro da pia. Encha-a de água e detergente. Isso evita o mau cheiro no dia seguinte.

Pano de prato: reserve um pano só para secar a louça e outro só para enxugar as mãos. Isso parece exagero, mas é fundamental para a saúde de quem freqüenta a cozinha.

Recipientes: potes de plástico não são os mais adequados para guardar comida, por concentrarem muita gordura. Os potes de vidro são mais higiênicos, já que desengorduram com um pouco de água quente e detergente.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Rinoplastia: Plástica do nariz

O que é rinoplastia?
O termo rinoplastia significa modelagem nasal ou cirurgia estética do nariz. No entanto, paulatinamente, os médicos observaram que o nariz, além de belo, deve respirar corretamente. Daí a evolução para uma cirurgia que corrija tanto a deformidade estética como as alterações funcionais, no mesmo ato operatório. Sob nossa óptica, a rinoplastia deve ser obrigatoriamente uma cirurgia funcional.

Quais as técnicas utilizadas na cirurgia?
Em relação às vias de acesso cirúrgico, podemos dizer que há uma técnica “fechada”, realizada exclusivamente por acesso intranasal e outra técnica, “aberta”, que acrescenta uma pequena incisão na porção média da columela (pequena coluna que separa os dois orifícios narinários, na base do nariz).

Em relação à abordagem terapêutica, devemos fazer um breve resumo histórico:
A cirurgia estética do nariz, a rinoplastia, teve seu grande desenvolvimento a partir de 1930, com um cirurgião alemão chamado Jacques Joseph, daí a chamada técnica de Joseph, adotada por muitos cirurgiões até hoje.
No entanto, esta técnica representa um modelo reducional, com diminuição do arcabouço estrutural do nariz. Por volta de 1950, um importante cirurgião americano, George Peck, observou que o modelo reducional de Joseph produzia resultados insatisfatórios em muitos pacientes e propôs o uso de enxertos cartilaginosos (adição ao invés de redução) para projetar a ponta nasal. Com esta manobra, a diminuição da giba nasal (a corcova do nariz) passaria a ser de menor intensidade ou até mesmo desnecessária.

Na década de 1980, outro grande cirurgião americano, Jack Sheen, propôs uma técnica especial para correção da chamada “deformidade em V invertido”, também observada em muitos pacientes submetidos à técnica de Joseph. Com a técnica de Sheen, tornou-se possível não só corrigir, como também evitar esta deformidade estética e, além disto, melhorar a função respiratória dos pacientes, inaugurando a rinoplastia funcional.

Em 1997, um cirurgião de Dallas, Jack Gunter idealizou um tipo especial de enxerto cartilaginoso que permitia oferecer um suporte aos elementos laterais da ponta nasal e com isto corrigir grandes deformidades estéticas e, do ponto de vista funcional, a incompetência das válvulas nasais. Este fato deu início à rinoplastia estrutural que representa, a nosso ver, o “estado da arte” da rinoplastia, produzindo resultados mais naturais e mais previsíveis, sem os clássicos estigmas do “nariz operado” que costumam acompanhar o modelo reducional.

A rinoplastia é indicada para que tipo de casos?
A rinoplastia é hoje indicada tanto para grandes deformidades como para pequenas imperfeições estéticas que incomodam o paciente. Devemos sempre levar em conta dois aspectos que julgamos importantes:

a) As características raciais do paciente devem ser respeitadas. Podemos e devemos amenizar algum detalhe muito marcante ou acrescentar volume em áreas mal definidas, sem, entretanto, descaracterizar a etnia do paciente.

b) A rinoplastia também é indicada para pacientes que respiram mal, com predominância de respiração bucal. Nestes casos, a correção dos desvios do septo nasal, das hipertrofias das conchas nasais (cornetos) e, mais recentemente, das incompetências valvulares do nariz, possibilitam, em ato cirúrgico único, corrigir a imperfeição estética e propiciar melhor função respiratória (respiração nasal) aos nossos pacientes.

Quais os procedimentos que o paciente deve adotar no pré-operatório?
O paciente deverá ser examinado clinicamente e fará exames pré-operatórios gerais, visando a afastar quadros mórbidos que possam contra-indicar a cirurgia. Além disto, a tomografia computadorizada do septo nasal e dos seios paranasais tem sido solicitada de rotina para avaliação de possíveis (e freqüentes!) alterações funcionais, mesmo em pacientes sem queixa respiratória. Em casos específicos, exames mais complexos poderão ser solicitados.

Como em quase todos os procedimentos cirúrgicos, o paciente deverá fazer jejum de sólidos e líquidos a partir da noite da véspera da cirurgia. Deverá também evitar bebidas alcoólicas no dia que antecede a operação, pois o álcool é um potente agente vasodilatador e pode causar sangramento aumentado durante e depois do procedimento cirúrgico.

Como é o pós-operatório e quais os cuidados que o paciente deve ter?

A rinoplastia é um procedimento pouco doloroso no pós-operatório. Ultimamente também, o uso do tamponamento nasal é bem raro e, na maioria dos casos, o paciente poderá receber alta hospitalar ao final do dia da operação. Deverá retornar ao consultório do cirurgião para limpeza interna do nariz e eventual troca do curativo externo.

Não poderá tomar sol ou expor-se ao calor (sauna, praia, piscina aquecida ou banho muito quente) entre três a seis meses depois da cirurgia, dependendo de sua recuperação. Esportes com possibilidade de traumatismo nasal devem ser evitados por três meses, no mínimo.

Há riscos para o paciente no momento da cirurgia?

A rinoplastia pode ser considerada um procedimento de pequena morbidade (“agressão”) cirúrgica quando não necessita de osteotomia (fratura dos ossos nasais) e de média morbidade quando a osteotomia é realizada. Assim, o risco é muito pequeno quando o estado clínico do paciente é favorável e quando o procedimento é realizado em ambiente hospitalar adequado, sempre com a presença do médico anestesista, mesmo quando a anestesia local for a escolhida.

A rinoplastia é considerada, dentro da cirurgia plástica, como o procedimento mais complexo e mais demorado a ser aprendido pelo especialista. Logo, a escolha do cirurgião especialista também é um fator de redução do risco cirúrgico.

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