A acne é uma das queixas mais frequentes nos consultórios dermatológicos, atingindo não só adolescentes, mas pessoas de várias faixas etárias.
Mas a acne, com lesões inflamadas, com pus, oleosidade, cravos e que podem inclusive deixar cicatrizes, tende a ser algo que, em breve, pouco se ouvirá falar, já que os novos tratamentos tendem a eliminá-la precocemente sem deixar vestígios.
Pode resultar de excesso de trabalho das glândulas sebáceas, sensíveis aos hormônios masculinos, que as mulheres também têm em pequena escala.
As glândulas estimuladas secretam muito sebo, que acaba por obstruir e dilatar os poros, formando cravos. Aí chegam as bactérias e surge a clássica espinha. Pode também ser causada pelo uso inadequado de cosméticos gordurosos, à base de óleos, lanolinas, que “entopem” os poros. Circunstâncias especiais, como alterações hormonais, stress, baixa de resistência, podem desencadear o aparecimento dessas formas de acne adulta... Medicamentos anabolizantes e implantes para cessar a menstruação são responsáveis por alterações hormonais que causam acne com muita facilidade.
O tratamento é feito de acordo com cada caso e inclui:
• Sabonetes à base de desengordurantes como sulfacetamida, ácido salicílico, enxofre
• Loções adstringentes contendo antibióticos também, como clindamicina e eritromicina
• Cremes e géis oil free com ácido glicólico e ácido retinoico
• Antibióticos como minociclina via oral
• Limpezas de pele são bons coadjuvantes no controle dos cravos pretos e brancos
• Isotretinoína via oral é muito eficiente, consegue eliminar o problema de forma permanente
• Peelings, preenchimentos e luz intensa pulsada (Quantum) para atenuar manchas e marcas
• Luzes especiais como a Blue Light (Multiwaves), com poucas aplicações de cerca de 20 minutos cada, conseguem acelerar significativamente o tratamento. Os equipamentos de luz pulsada (Quantum) também
Os hidratantes devem ser leves, sem óleo, de preferência à base de vitamina C. Maquilagem pode ser usada, sim, e até ajuda, mas não esqueça de retirá-la antes de dormir. Tratamentos “alternativos”, não científicos, devem ser absolutamente evitados. Com o progresso da ciência, não há por que não usufruir dela.
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